Roma
Em Constantinopla, as
regras para os Surdos eram basicamente as mesmas. No entanto, lá os Surdos
realizavam algumas tarefas, tais como o serviço de corte, como pajens das
mulheres, ou como bobos, de entretenimento do sultão.
Mais tarde, Santo
Agostinho defendia a idéia de que os pais de filhos Surdos estavam a pagar por
algum pecado que haviam cometido. Acreditava que os Surdos podiam comunicar por
meio de gestos, que, em equivalência à fala, eram aceites quanto à salvação da
alma.
A Igreja Católica, até a
Idade Média, cria que os Surdos, diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma
alma imortal, uma vez que eram incapazes de proferir os sacramentos.
John Beverley, em 700
d.C., ensinou um Surdo a falar, pela primeira vez (em que há registro). Por
essa razão, ele foi considerado por muitos como o primeiro educador de Surdos.
É só aqui, no fim da Idade
Média e inicio do Renascimento, que saímos da perspectiva religiosa para a
perspectiva da razão, em que a deficiência passa a ser analisada sob a óptica
médica e científica.
Até à Idade Moderna
Foi na Idade Moderna que
se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão “surdo-mudo”
deixou de ser a designação do Surdo.