Funscrape.Com

Seja Bem Vindos!!!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011




















Roma
 Em Constantinopla, as regras para os Surdos eram basicamente as mesmas. No entanto, lá os Surdos realizavam algumas tarefas, tais como o serviço de corte, como pajens das mulheres, ou como bobos, de entretenimento do sultão.
 Mais tarde, Santo Agostinho defendia a idéia de que os pais de filhos Surdos estavam a pagar por algum pecado que haviam cometido. Acreditava que os Surdos podiam comunicar por meio de gestos, que, em equivalência à fala, eram aceites quanto à salvação da alma.
 A Igreja Católica, até a Idade Média, cria que os Surdos, diferentemente dos ouvintes, não possuíam uma alma imortal, uma vez que eram incapazes de proferir os sacramentos.
 John Beverley, em 700 d.C., ensinou um Surdo a falar, pela primeira vez (em que há registro). Por essa razão, ele foi considerado por muitos como o primeiro educador de Surdos.
 É só aqui, no fim da Idade Média e inicio do Renascimento, que saímos da perspectiva religiosa para a perspectiva da razão, em que a deficiência passa a ser analisada sob a óptica médica e científica.
Até à Idade Moderna
 Foi na Idade Moderna que se distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão “surdo-mudo” deixou de ser a designação do Surdo.

Pedro Ponce de León

Pedro Ponce de León inicia, mundialmente, a história dos Surdos, tal como a conheceu hoje em dia.
Para além de fundar uma escola para Surdos, em Madrid, ele dedicou grande parte da sua vida a ensinar os filhos Surdos, de pessoas nobres, nobres esses que de bom grado lhe encarregavam os filhos, para que pudessem ter privilégios perante a lei (assim, a preocupação geral em educar os Surdos, na época, era tão somente econômica). León desenvolveu um alfabeto manual, que ajudava os Surdos a soletrar as palavras (há quem defenda a idéia de que esse alfabeto manual foi baseado nos gestos criados por monges, que comunicavam entre si desta maneira pelo fato de terem feito voto de silêncio).

Nesta época era costume que as crianças que recebiam este tipo de educação e tratamento fossem filhas de pessoas que tinham uma situação econômica boa.
As demais eram colocadas em asilos com pessoas das mais diversas origens e problemas, pois não se acreditava que pudessem se desenvolver em função da sua "anormalidade"

Juan Pablo Bonet, aproveitando o trabalho iniciado por León, foi estudioso dos Surdos e seu educador. Escreveu sobre as maneiras de ensinar os Surdos a ler e a falar, por meio do alfabeto manual. Bonet proibia o uso da língua gestual, optando o método oral.

John Bulwer, médico inglês, acreditava que a língua gestual deveria possuir um lugar de destaque, na educação para os Surdos; foi o primeiro a desenvolver um método para comunicar com os Surdos. Publicou vários livros, que realçam o uso de gestos.

John ‘ allis (1616-1703), educador de Surdos e estudioso da surdez, depois de tentar a ensinar vários Surdos a falar, desistiu desse método de ensino, dedicando-se mais ao ensino da escrita. Usava gestos, no seu ensino. George D’algarno desenvolveu um sistema inovador de dactilologia. Konrah Amman, defensor da leitura labial, já que considerava que a fala era uma dádiva de Deus que fazia com que a pessoa fosse humana (não considerava os Surdos que não falavam como humanos). Amman não fazia uso da língua gestual, pois acreditava que os gestos atrofiavam a mente, embora os usasse como método de ensino, para atingir a oralidade.

sexta-feira, 8 de abril de 2011



Imagem do site San Francisco SPCA Hearing Dog




O Cão a Serviços dos Surdos


O universo sonoro está evidentemente fora do alcance das pessoas
que sofrem de problemas auditivos.
Elas desconhecem os ruídos mais familiares que lhes permitiriam
a comunicação mais eficiente.
O cão educado para responder a essas chamadas pode substituir
o ouvido do surdo, reagindo em seu lugar e fazendo
com que o dono as entenda.
Foi nos Estados Unidos que apareceram
os primeiros cães para surdos.
Efetivamente, a formação de cães para surdos começou em 1976,
com a American Humane Association, em Denver, Colorado.
Com o objetivo de responder à crescente requisição deste serviço,
a associação adquiriu uma fazenda no estado de Massachussets
para instalar um centro de formação chamado Hearing Dog (cão ouvinte).
O programa norte-americano dirige-se, prioritariamente,
para a educação de cães
destinados a pessoas que sofrem de uma surdez grave e buscam
uma independência.
Cada cão é minuciosamente escolhido em função
das necessidades e possibilidades do futuro dono.
Depois, inicia-se  o período de formação.
O programa dura 4 meses no centro Hearing Dog e a última semana
é dedicada às relações entre o futuro dono e o cão.
Um conselheiro do centro leva, então, o animal até seu novo lar
para que o dono e o cão se conheçam e se habituem um ao outro.
Durante os 3 meses seguintes, o Centro visita regularmente
o domicílio do novo dono para ver como vão as coisas.
No fim destes 3 meses acontece a entrega oficial do cão
com um certificado.


surdo sassyvest.jpg (7384 bytes) 








Como o cão sai em companhia do surdo,
deve usar obrigatoriamente algo que o identifique
como um cão especial.
Nos Estados Unidos, convencionou-se o uso de uma coleira e
de uma guia cor de laranja, o que lhe permite o acesso aos lugares
públicos oficialmente proibidos aos animais.
Na Inglaterra, em 1982, foi lançado o programa de formação para surdos,
sob o patrocínio do Real Instituto Britânico de Surdos.
Desde então, a associação Hearing Dogs for the Deaf
selecionou muitos cães.
De maneira geral, completamente desconhecido para o grande
público fora do mundo anglo-saxônico, na França, no entanto,
os cães para surdos já deram seus primeiros passos.
Foi realizada uma experiência com Black e Bart, dois cães
provenientes de um abrigo formado por Michel Hasbrouck.
O programa de formação seguiu o método norte-americano
elaborado pelo Hearing Dog Program.
Na prática, qualquer cão pode ser útil a um deficiente auditivo.
Assim, se a pessoa já tem um cão,
ele poderá ser educado com esse objetivo.
De raça pura ou não, macho ou fêmea, o essencial é que seja tranquilo,
doce, amistoso, sagaz, suficientemente curioso para procurar ruídos
e inteligente para identificá-los. O cão para surdos-mudos deve ter
aptidão para a obediência ao toque da mão.

Extraido do site: Dog Times

MENSAGEM DE ESPERANÇA

Image Hosted by ImageShack.us

A vida é uma oportunidade, aproveita-a.

A vida é beleza, admira-a.

A vida é beatificação, saboreia.

A vida é sonho, torna-o realidade.

A vida é um desafio, enfrenta-o.

A vida é um dever, cumpre-o.

A vida é um jogo, joga-o.

A vida é preciosa, cuida-a.

A vida é riqueza, conserva-a.

A vida é amor, goza-a.

A vida é um mistério, desvela-o.

A vida é promessa, cumpre-a.

A vida é tristeza, supera-a.

A vida é um hino, canta-o.

A vida é um combate, aceita-o.

A vida é tragédia, domina-a.

A vida é aventura, afronta-a.

A vida é felicidade, merece-a.

A vida é a VIDA, defende-a.

(Madre Teresa de Calcutá)